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27 outubro 2011

Gimnospermas...

    
     As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; e sperma: 'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequóias e os ciprestes.


        As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos.       
    Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.


    Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.

 
Adorei essa aula ... Se quiseres ouça para entender melhor.


A reprodução das gimnospermas...

       Nas gimnospermas o gameta masculino  é levado de uma planta para a outra pelo vento,protegido dentro do grão de pólen.
       Ou seja o gameta masculino  não depende da água da chuva ou da umidade 

do ambiente para chegar até o gameta feminino.A reprodução de grãos de pólen foi uma das adaptações das gimnospermas  isto foi responsável  pela sua colonização do ambiente terrestre . Sem depender da água  estas plantas puderam colonizar até ambientes mais secos.
      Os grãos de pólen são levados pelo vento para encontrar o estróbilo feminino quando o grão a encontra ele germina e origina um tubo,o tubo polínico.

   O tubo polínico,que cresce  e se aprofunda na estrutura reprodutora feminina,dentro de leva dois gametas masculinos , chamados de núcleos espermáticos .A medida que cresce, o tubo polínico leva os dois gametas masculinos para perto do gameta feminino, que é a oosfera .
    A oosfera encontra-se  em um óvulo . Um dos núcleos espermáticos do tubo polínico se une à oosfera ,ou seja ocorre a fecundação dando origem ao zigoto.O zigoto vai se dividir e se formar no embrião da planta.
    Após a fecundação  , forma-se uma casca em volta do óvulo.Dentro dela  existe o embrião e uma reserva de alimento que nutrirá o embrião no início do desenvolvimento. 


      Vamos usar o pinheiro-do-paraná (Araucária angustifólia) como modelo para explicar melhor a reprodução das gimnospermas. Nessa planta os sexos são separados: a que possui estróbilos masculinos não possuem estróbilos femininos e vice-versa. Em outras gimnospermas, os dois tipos de estróbilos podem ocorrer numa mesma planta.




        O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de pólen. O estróbilo feminino produz estruturas denominadas óvulos. No interior de um óvulo maduro surge um grande esporo.
Quando um estróbilo masculino se abre e libera grande quantidade de grãos de pólen, esses grãos se espalham no ambiente e podem ser levados pelo vento até o estróbilo feminino. Então, um grão de pólen pode formar uma espécie de tubo, o tubo polínico, onde se origina o núcleo espermático, que é o gameta masculino.       
         O tubo polínico cresce até alcançar o óvulo, no qual introduz o núcleo espermático.
        No interior do óvulo, o grande esporo que ele abriga se desenvolve e forma uma estrutura que guarda a oosfera, o gameta feminino. Uma vez no interior do óvulo, o núcleo espermático fecunda a oosfera, formando o zigoto.

       Este, por sua vez, se desenvolve, originando um embrião. À medida que o embrião se forma, o óvulo se transforma em semente, estrutura que contém e protege o embrião
       Este conjunto é a semente no caso do pinheiro a semente é chamada  de pinhão e o estróbilo feminino com  as sementes é denominado pinha .
           E este ciclo de vida vai se repentindo  muitas vezes.

                                                                                     

       Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se espalhadas na natureza por algum agente disseminador, as sementes podem germinar. Ao germinar, cada semente origina uma nova planta.
      A semente pode ser entendida como uma espécie de "fortaleza biológica", que abriga e protege o embrião contra desidratação, calor, frio e ação de certos parasitas. Além disso, as sementes armazenam reservas nutritivas, que alimentam o embrião e garantem o seu desenvolvimento até que as primeiras folhas sejam formadas. A partir daí, a nova planta fabrica seu próprio alimento pela fotossíntese.

A pinha e a semente (pinhão) da Araucária




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