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10 setembro 2011

A História Natural dos Répteis


 A História Natural dos Répteis


            Durante o Mesozóico ou Idade dos Répteis (Triássico até Cretáceo Superior), foram esses vertebrados que dominaram e ocuparam a maioria dos habitats animais disponíveis, desde semidesertos e planaltos secos através de pântanos e brejos, até o oceano aberto. Variavam bastante de tamanho, estruturas e hábitos. A realização evolucionária dos répteis mais importante foi a de adaptar-se a vida terrestre longe da água. A aquisição de uma pele seca e cornificada para evitar a perda de umidade do corpo e a produção de ovos capazes de se desenvolver na terra foram significantes nessa adaptação. Os pequenos répteis primitivos tinham o corpo e calda delgados e quatro pequenas pernas com cinco dedos. Desta forma generalizada algumas linhas de radiação ou especialização foram:
· Aumento de tamanho, até as enormes proporções dos apatossauros;
· Aquisição de armadura defensiva, incluindo placas na pele ou chifres ou espinhos na cabeça;
· Construção leve, como nos dinossauros, para correr rapidamente com quatro ou duas pernas;
· Adaptação ao vôo, pelo aumento do comprimento das extremidades pares anteriores (e da calda) e desenvolvimento de patágios de pele nos pterodáctilos.
            Os répteis do Mesozóico incluíam tanto espécies herbívoras quanto carnívoras. Ninhos de ovos de dinossauro descobertos na Mongólia provam que algumas espécies de répteis antigos punham seus ovos neles, mas os ictiossauros marinhos eram ovovivíparos. 
            Restos de répteis fósseis foram encontrados em todos os continentes do mundo menos na Antártida. Ainda há muita especulação para saber o porque do desaparecimento dos dinossauros, sendo a explicação mais plausível é a da mudança de clima que alterou seus habitats e conseqüentemente os próprios répteis. De qualquer maneira, no final do Cretáceo apenas quatro das dezesseis ordens de répteis existentes sobreviveram, o que possibilitou o desenvolvimento dos mamíferos.
Características dos Répteis
            Os répteis possuem:
· um corpo coberto com pele seca cornificada (não mucosa) geralmente com escamas ou escudos e possuem poucas glândulas superficiais;
· dois pares de extremidades, cada uma tipicamente com cinco dedos terminando em garras córneas e adaptadas para correr, rastejar ou trepar ; pernas semelhantes a remos nas tartarugas marinhas, reduzidas em alguns lagartos, ausentes em alguns outros lagartos e em todas as cobras;
· Esqueleto completamente ossificado; crânio com um côndilo occipital;
· Coração imperfeitamente dividido em quatro câmaras, duas aurículas e um ventrículo parcialmente dividido (ventrículos separados nos crocodilianos); um par de arcos aórticos; glóbulos vermelhos nucleados, biconvexos e ovais;
· Respiração sempre pulmonar; respiração coaclal em tartarugas marinhas;
· Doze pares de nervos cranianos;
· Temperatura corporal variável (pecilotérmicos), de acordo com o ambiente;
· Fecundação interna, geralmente por órgãos copuladores; ovos grandes, com grandes vitelos, em cascas córneas ou calcárias geralmente postos, mas retidos pela fêmea para o desenvolvimento em alguns lagartos e cobras;
· Segmentação meroblástica; envoltórios embrionários (âmnio, cório, saco vitelino e alantóide) presentes durante o desenvolvimento; filhotes quando eclodem (nascem) assemelham-se aos adultos; sem metamorfose.
Habitats e Adaptações
ONDE VIVEM OS RÉPTEIS
            Assim como os anfíbios, os répteis são animais ectotérmicos. Isto significa que eles não produzem boa parte da temperatura de seu corpo, por isso, são dependentes de fontes externas de calor. Por esta razão, eles são muito sensíveis à variações de temperatura, o que faz com que a maior concentração de répteis aconteça em locais próximos aos trópicos e à medida que nos aproximamos dos pólos, encontraremos cada vez menos espécies. 
            Todavia, uma espécie bem resistente de lagarto e outra de serpente ocorre acima do círculo ártico, na Escandinávia e em algumas montanhas existem lagartos que se situam nos bancos de neves em suas atividades diárias. Os Tuataras são conhecidos por caçarem pássaros durante a noite, quando a temperatura do ar é de apenas 7ºC, com chuva forte e ventos de 50 nós. Estes exemplos citados são incomuns e existem dois tipos de lugares apenas onde os répteis são realmente abundantes: regiões tropicais e desérticas.
            As tartarugas e crocodilos são, na sua maioria, aquáticos, enquanto os lagartos e serpentes são na maior parte terrestres e arborícolas. Existem exceções interessantes: algumas tartarugas não apenas vivem longe da água, mas vivem em regiões desérticas e algumas serpentes marinhas têm uma existência totalmente aquática.
 

2 comentários:

  1. Oi minha querida... Sempre é bom passar por aqui e perceber o quanto você é estudiosa, caprichosa, inteligente e cientistaaaaaa...kkkk
    Você vai longeeeee!!!
    Conhecimento é muito bom e temos que buscá-lo sempre...
    Beijo gostoso.
    Tania

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